Realizar uma gestão da produção acadêmica eficiente, e que se destaque diante da concorrência, é um dos mais importantes desafios enfrentados pelas instituições de ensino superior que buscam manter-se credenciadas, bem como evoluir as notas de seus cursos junto aos órgãos reguladores ligados ao Ministério da Educação.
Como abordamos anteriormente, existem alguns indicadores que determinam uma boa avaliação da gestão acadêmica de uma IE.
Dentre eles, está a relevância e qualidade das pesquisas e projetos realizados por seus alunos e corpo docente.
Essa relevância é medida também pela quantidade de publicações conquistadas em periódicos e revistas científicas.
Isso, direta ou indiretamente, demonstra que a sua IE está preocupada em cumprir a função de contribuir com conhecimento, inovação e transformação social.
Neste post, vamos trazer algumas dicas para que você, no papel de professor ou gestor de ensino, consiga estimular ao máximo a publicação dos artigos científicos dos seus alunos.
Pesquisar ao máximo a área de interesse
Os alunos da sua IES precisam ser orientados, antes de começar o próprio trabalho, a pesquisar o máximo possível tudo de relevante que já foi publicado sobre sua a área ou tema de interesse.
Nesse ponto, é importante reforçar com os alunos que não estamos falando de simples pesquisas no Google.
Oriente-os a utilizar ferramentas como o Google Acadêmico e a realizar o levantamento das publicações em revistas internacionais de renome.
Esse primeiro passo é muito importante para que o aluno consiga produzir, ao final, um artigo científico digno de publicação.
Ter publicações em mente
Durante o trabalho de orientação, é legal já ir identificando, conforme o tema e o interesse do aluno, o nível de conhecimento científico que poderá ser atingido, e consequentemente, em quais perfis de publicações seria possível buscar a divulgação do artigo.
Esses veículos de publicação podem abranger diversas áreas do conhecimento ou ter foco em segmentos específicos.
Ter publicações em mente facilitará, posteriormente, o trabalho de adequar o artigo científico do aluno às exigências de cada uma das mídias.
Identificar o diferencial, a novidade
Mesmo diante de temas bastante pesquisados, é muito importante que alunos e orientadores encontrem uma nova forma de abordá-los.
Pesquisas com conteúdos repetitivos apresentam pouca contribuição científica. Sem encontrar o diferencial, a novidade, ficará bem mais complicado conseguir aprovação e divulgação de um artigo científico em publicações importantes.
Planejar antes de redigir
Artigos bem planejados, escritos somente após o aluno ter uma ideia completa do trabalho, costumam conquistar maior espaço em periódicos científicos.
Por isso, oriente os alunos para tomarem cuidado ao tentar adiantar trechos de seus artigos, sem que tenham completado a pesquisa, análise e interpretação de dados.
Coerência e lógica na escrita
Não basta apenas tratar de um novo assunto, ou de um tema sob um novo ângulo. Para conquistar uma publicação, um artigo científico deve ter como características primordiais a coerência e a concordância em sua escrita.
Oriente os alunos pesquisadores da sua IES a darem unidade ao artigo, observando se introdução, desenvolvimento e conclusão estão muito bem alinhados, jamais se contradizendo.
A melhor medida
A ideia de que um artigo longo, com muitas páginas, é sinônimo de consistência e qualidade é um grande equívoco ainda cometido por alguns academicistas.
Essa característica não faz sentido para as principais publicações científicas do mundo.
Por isso, para que os artigos produzidos sob orientação da sua IES alcancem notoriedade, e contribuam para o reconhecimento da sua instituição como geradora de ciência e inovação, é preciso orientar os alunos para que encontrem a melhor medida, e usem o poder de síntese, com argumentação clara e objetiva.
Rebuscar texto não é sinônimo de qualidade
Os resultados de pesquisa devem ser apresentados de forma acessível. Do mesmo modo que a máxima do “tamanho não é documento” se aplica aos artigos científicos, a de que o texto repleto de vocabulário de difícil entendimento traz qualidade ao trabalho é uma bobagem.
Oriente os alunos da sua IES a tornar o texto acessível a diferentes públicos, lembrando do caráter transdisciplinar de boa parte das revistas científicas. Isso facilitará a conquista de publicações.
É hora de compartilhar
Concluída a redação do artigo científico, chega o momento de buscar a divulgação. Esta hora de compartilhar o que foi feito é tão ou mais importante do que tê-lo escrito, pois somente assim o conhecimento adquirido, a abordagem inédita e as novas ideias chegarão a outros pesquisadores.
Para que os alunos da sua IES alcancem publicação em revistas científicas, além de todo o cuidado com o conteúdo, oriente-os a observar os formatos exigidos, as normas e padronizações específicas a cada uma dessas revistas.
Acompanhamento da repercussão
Para melhorar a reputação de um curso e alcançar melhores avaliações, é preciso acompanhar também a repercussão causada após a publicação de um artigo científico.
A quantidade de citações futuras a esse material, por exemplo, conta pontos para a IES corresponsável pela pesquisa desenvolvida.
Utilize o Mettzer para registro e controle da produção científica
Sua instituição de ensino precisa de uma ferramenta que permita o registro e controle de toda a produção científica realizada, das publicações conquistadas em periódicos científicos e das futuras citações que esses artigos irão gerar. Essa ferramenta é o Mettzer.
Converse conosco e saiba como o Mettzer apoiará a gestão da produção científica na sua IES.
Felipe Mandawalli é Cofundador da Mettzer, empresa de tecnologia para Educação que desenvolve uma plataforma para gestão de pesquisas acadêmicas, que aumenta o faturamento das instituições de ensino superior. A Plataforma compreende soluções para busca de editais de pesquisa, gestão de editais de pesquisa, gestão do conhecimento, um editor de texto online que formata automaticamente os trabalhos acadêmicos nas Normas ABNT e um sistema de orientação online para os professores.