O que NÃO pode faltar no planejamento de pesquisa da sua IES

Gestão de projetos de pesquisa

É bastante conveniente denominarmos nosso trabalho como “projeto de pesquisa”, afinal de contas, toda a pesquisa se trata de um projeto estruturado, com início, meio e fim.

O que geralmente acontece é que cada pesquisador ou grupo de pesquisa realiza a gestão dos projetos ao seu modo, de maneira descentralizada e, em alguns casos, sem um padrão estabelecido, dificultando a gestão estratégica destes projetos.

É necessário profissionalizar a gestão da pesquisa. O ideal é a instituição ter um profissional dedicado à gestão de projetos, criar rotinas e utilizar ferramentas que centralizam e padronizam a gestão, mesmo que minimamente.

De modo geral, esta função é exercida pelo Coordenador de Pesquisa, por uma liderança ou por um profissional específico, contratado para esta atividade. Independente de quem irá colocar a mão na massa, o importante é a instituição estar atenta e profissionalizar a gestão dos projetos.

O objetivo de possuir um gestor de projetos é criar melhores processos, criar uma cadência de trabalho e aumentar a previsibilidade de captação de recursos e entregas. Utilize também ferramentas ao seu favor, nesse post temos 6 delas que podem te ajudar!

Viabilidade financeira de pesquisa

A pesquisa na sua instituição de ensino é viável? Se a sua estratégia está pautada apenas na captação de alunos para a pós-graduação, então podemos dizer sem restrições que a sua instituição está perdendo oportunidades de negócios.

Listamos cinco pontos que devem contribuir para a viabilidade financeira da pesquisa na sua instituição:

1º – Desenvolver um modelo de remuneração progressivos aos pesquisadores que atuam na captação de recursos e lideram projetos de pesquisa;

2º – Exigir menor porcentagem de participação nas patentes geradas com pesquisas, visando a escala;

3º – Olhar para captação de recursos privados e parcerias universidade/empresas;

4º – Olhar para captação de recursos internacionais, visando a internacionalização e vantagens do câmbio;

5º – Adotar estratégia comercial para venda de projetos, buscando o encaixe entre as competências da instituição de ensino e as atividades econômicas regionais.

Automações e ganho de escala

Qual é o principal gargalo na gestão de projetos de pesquisa na sua instituição? Se mais de 50% das suas informações de gestão estão armazenadas em planilhas no Excel é sinal de que vocês precisam atualizar os processos.

A dica é eleger pelo menos um processo para ser automatizado em 2019. Atualmente existem diversas soluções de tecnologia que automatizam processos tanto na gestão quanto na parte operacional da pesquisa.

Existe automações para:

• Busca de editais
• Submissão e seleção de projetos
• Gestão de processos
• Gestão de pessoas
• Gestão de documentos
• Gestão financeira
• Gestão do conhecimento
• Desenvolvimento de pesquisas
• Publicações
• Análise de informações e indicadores (BI)

Captação de recursos

Subvenção, fomento, patrocínios, bolsas ou venda de projetos? Muito além das fontes públicas (CNPq, CAPES e FAPs) existe um universo gigante de oportunidades privadas e internacionais.

O desafio está na capacidade e prontidão das instituições de ensino em abraçar essas oportunidades.

Há muito dinheiro e recursos na mesa, de acordo com a FINEP em 2018 foram investidos mais de R$ 21 bilhões em pesquisas e desenvolvimento no Brasil, sendo que 51% dos recursos são provenientes de fontes públicas, ou seja, a outra metade dos recursos investidos em pesquisa vieram de fontes privadas.

Conversando com centenas de instituições e pesquisadores, percebemos que a grande maioria está olhando apenas para o dinheiro público.

Aqui na Mettzer possuímos uma solução para Busca de Editais e todos os dias nos questionam se, além dos editais públicos, a ferramenta também mostra editais privados?… Mas é claro que mostra. 🙂

Aliás, em nível mundial existem mais oportunidades privadas do que públicas. Precisamos quebrar este paradigma.

Outro ponto importante é desenvolver ou aprimorar a metodologia de captação de recursos ou venda de projetos de pesquisa.

Ainda vemos instituições sem qualquer processo para captação de recursos. Mais uma vez, é importante criar uma cadência que permita ter previsibilidade de resultados.

Desenvolvimento de lideranças

Um ponto fundamental do planejamento de pesquisa é estimular o desenvolvimento de lideranças.

Por melhores que sejam os gestores, são os líderes que tomarão a frente de novos projetos e colocarão em prática o plano estratégico.

Independente da atividade as características do líder são as mesmas, ser proativo, assumir responsabilidade, ajudar no desenvolvimento da equipe, ter humildade, dar e receber feedbacks, ser resilientes, enfim, são profissionais que buscam melhorar a si mesmos.

Identificar esses pesquisadores e colocá-los frente às oportunidades e recursos certos vão aumentar muito as chances de sucesso da instituição.

Um ponto importante a ser destacado: ser líder de pesquisa vai além de ter um bom currículo Lattes e volume de publicação. Liderança é um comportamento e todo comportamento pode ser desenvolvido e aprimorado.

Engajamento

Diferente de outros segmentos da economia, a pesquisa nas universidades depende muito da colaboração (e vontade) dos pesquisadores para que haja produção científica.

Assim, a forma mais eficiente para ter sucesso e escala na pesquisa é investir no engajamento desses profissionais.

Engajar consiste em criar um laço entre os pesquisadores, seus projetos e a instituição.

Para desenvolver este laço é possível aplicar técnicas que estimulam o comprometimento, autoestima, otimismo, proatividade e outros atributos pessoais indispensáveis para que esta ligação ocorra.

Aqui na Mettzer temos ajudado dezenas de instituições a melhorar os seus resultados de pesquisa, com soluções para Busca de Editais, Gestão de Editais, Gestão do Conhecimento, Desenvolvimento de Pesquisas e Metodologias para captação de recursos e engajamento dos pesquisadores.

Conheça o nosso trabalho em https://www.mettzer.com/universidades/.