Plataforma Lattes: o que é e como criar seu currículo

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A Plataforma Lattes representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de Currículos, de Grupos de pesquisa e de Instituições em um único Sistema de Informações.


Sobre a plataforma lattes

Quando ouvimos falar de “lattes” imediatamente pensamos no currículo lattes, mas a plataforma lattes não é só isso!

Por isso, escrevemos esse conteúdo completo, desde o que é a plataforma lattes, até como criar e consultar um currículo lattes.

A Plataforma Lattes representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de Currículos, de Grupos de pesquisa e de Instituições em um único Sistema de Informações.

Desta forma, sua dimensão se estende não só às ações de planejamento, gestão e operacionalização do fomento do CNPq.

Além de outras agências de fomento federais e estaduais, das fundações estaduais de apoio à ciência e tecnologia, das instituições de ensino superior e dos institutos de pesquisa.

Além disso, se tornou estratégica não só para as atividades de planejamento e gestão.

Como também para a formulação das políticas do Ministério de Ciência e Tecnologia e de outros órgãos governamentais da área de ciência, tecnologia e inovação.

O currículo Lattes

Como é popularmente conhecido na área acadêmica, o Currículo Lattes se tornou um padrão nacional no registro da vida dos estudantes e pesquisadores.

Atualmente é adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País.

Assim, pela riqueza de informações e sua crescente confiabilidade e abrangência, se tornou elemento indispensável e compulsório à análise de mérito e competência dos pleitos de financiamentos na área de ciência e tecnologia.

Diretório dos Grupos de Pesquisa

Além do currículo, o Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil também integra a plataforma lattes, e é muito conhecido e utilizado no meio acadêmico.

Deste modo, o diretório é um inventário dos grupos em atividade no país.

Também contém informações como: os recursos humanos constituintes dos grupos, as linhas de pesquisa e os setores de atividade envolvidos. Além das especialidades do conhecimento, a produção científica, tecnológica e artística e os padrões de interação com o setor produtivo.

Os grupos estão localizados em instituições de ensino superior, institutos de pesquisa científica, etc.

Da forma que as informações individuais dos participantes dos grupos são extraídas dos seus Currículos Lattes.

Diretório de Instituições

Neste sentido, o Diretório de Instituições foi concebido para promover as organizações do Sistema Nacional de CT&I à condição de usuárias da Plataforma Lattes.

Ele registra todas e quaisquer organizações ou entidades que estabelecem algum tipo de relacionamento com o CNPq.

Ou seja, as instituições nas quais os estudantes e pesquisadores apoiados pelo CNPq desenvolvem suas atividades.

Também instituições onde os grupos de pesquisa estão abrigados, usuárias de serviços prestados pela Agência; instituições que pleiteiam participar desses programas e serviços, entre outras.

A disponibilização pública dos dados da Plataforma na internet dão maior transparência e mais confiabilidade às atividades de fomento do CNPq e das agências que a utilizam.

Além de fortalecer o intercâmbio entre pesquisadores e instituições e é fonte inesgotável de informações para estudos e pesquisas.

Na medida em que suas informações são recorrentes e cumulativas, têm também o importante papel de preservar a memória da atividade de pesquisa no país.

A origem do nome da plataforma lattes

Segundo o Centro de Memória do CNPq, o nome da plataforma foi criado como homenagem a um dos maiores cientistas brasileiros, o físico Césare Mansueto Giulio Lattes.

Lattes tornou-se um ícone na produção científica mundial e um símbolo, para o Brasil. Servindo de inspiração e estímulo para as gerações seguintes.

Atuação de Césare Lattes

No período da Segunda guerra mundial, iniciou pesquisas que contribuiriam para o avanço da ciência em relação à estrutura atômica.

Por exemplo, a descoberta do “méson pi”(partícula efêmera, com massa entre a do elétron e a do próton) foi essencial para os estudos sobre radiação.

Em parceria com outros pesquisadores, obteve importantes avanços como a reprodução artificial dos píons.

Em trabalho conjunto com japoneses, fez descobertas como o fenômeno das ‘Bolas de Fogo’. E apesar de ser crítico de Einstein, suas pesquisas foram fundamentais para o desenvolvimento da ‘Teoria da Relatividade‘.

Dessa forma, apresentam fundamentos das teorias sobre a criação e a expansão do universo.

As contribuições de Lattes não se restringem ao meio acadêmico.

Assim, no período de 1945 e 1956, houve uma forte interseção entre ciência e política.

Os pesquisadores tinham a noção de que a ciência, para progredir, tem que partir de preceitos políticos capazes de arregimentar apoio logístico e financeiro em questões estratégicas para o desenvolvimento nacional.

Assim, em 1946, criou o CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) como o primeiro centro independente para pesquisa em física.

Então, suas participações perante organizações de fomento a pesquisa também foram decisivas como integrante da comissão responsável pela instituição do CNPq.

De 1950 a 1959, esteve presente na Comissão de Raios Cósmicos da União Internacional de Física Pura e Aplicada.

Desta forma, a história do cientista confunde-se com a história da ciência no Brasil e no mundo.

Histórico da plataforma lattes

Desde meados dos anos 80, já havia entre os dirigentes do CNPq a preocupação pela utilização de um formulário padrão para registro dos currículos dos pesquisadores brasileiros.

Portanto, os objetivos deste formulário seriam não apenas permitir a avaliação curricular do pesquisador.

Mas também criar uma base de dados que possibilitasse a seleção de consultores e especialistas, além da geração de estatísticas sobre a distribuição da pesquisa científica no Brasil.

Então, foi criado um Banco de Currículos.

Este banco contava com formulário de captação de dados em papel e etapas de enquadramento e digitação de dados em um sistema informatizado.

No final dos anos 80, o CNPq já disponibilizava buscas sobre a base de currículos de pesquisadores brasileiros.

Então, à época a base de dados contava com cerca de 30.000 currículos.

Início dos anos 90

Seguindo, no início dos anos 90 o CNPq desenvolveu um formulário eletrônico para a captação de dados curriculares.

Desta forma, os pesquisadores preenchiam o formulário e o enviavam em disquete ao CNPq, que os carregava na base de dados.

Logo, uma outra versão de formulário eletrônico para cadastramento de dados curriculares foi desenvolvida, denominado Cadastro Nacional de Competência em Ciência e Tecnologia – CNCT.

Agosto de 1999

Em agosto de 1999, o CNPq lançou e padronizou o Currículo Lattes como o currículo a ser utilizados no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia e CNPq.

Desde então, o Currículo Lattes vem aumentando sua abrangência.

Atualmente é utilizado pelas principais universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa como instrumento para a avaliação de pesquisadores, professores e alunos.

Final de 2002

Na sequência, no final do ano de 2002 foi desenvolvida uma versão em língua espanhola do Currículo Lattes. E criada, juntamente com a Bireme/OPAS, a rede ScienTI.

Essa rede, formada por Organizações Nacionais de Ciência e Tecnologia e outros Organismos Internacionais.

Neste sentido, essa rede teria o objetivo de promover a padronização e a troca de informação. Também conhecimento e experiências entre os participantes.

Especialmente na atividade de apoio a gestão da área científica e tecnológica em seus respectivos países.

Como forma de incentivar a criação das bases nacionais de currículos, o CNPq passou a licenciar gratuitamente o software.

Além de fornecer consultoria técnica para a implantação do Currículo Lattes nos países da América Latina.

Assim, foi implantado em países como Colômbia, Equador, Chile, Perú, Argentina.

Além de Portugal, Moçambique e outros que se encontram em processo de implantação.

Comissão para Avaliação da Plataforma Lattes

Em julho de 2005, a Presidência do CNPq criou a Comissão para Avaliação do Lattes.

Por isso, a comissão foi composta por pesquisadores de diversas áreas do conhecimento. Cujo objetivo era avaliar, reformular e aprimorar a Plataforma Lattes.

Além de corrigir possíveis desvios e promovendo o aperfeiçoamento da ferramenta.

Assim, a Comissão trabalhou desde a data da sua constituição até o presente momento.

Tanto através de reuniões presenciais, quanto por meio de conferências eletrônicas.

Por isso, as inovações e modificações sugeridas pela comissão e adotadas pelo CNPq basearam-se em ideias dos membros da comissão.

Além de consulta ao banco de sugestões da comunidade científica.

Assim, modificações significativas foram também sugeridas e introduzidas pela Diretoria do CNPq.

Neste sentido, essa atualização visou sempre torná-la mais racional, prática e confiável.

Como utilizar a plataforma lattes

Agora que você já sabe tudo sobre a plataforma lattes, é hora de ver três pequenos tutoriais de ações bastante importantes.

Como pesquisar um currículo na plataforma lattes

A primeira delas é a pesquisa.

Pesquisar um currículo, ou o próprio currículo, acaba sendo uma ação corriqueira para quem está inserido no meio acadêmico.

Como se cadastrar na plataforma lattes

Caso você ainda não tenha cadastro na plataforma lattes, você pode seguir os passos deste tutorial para cadastrar seu currículo lattes:

Como atualizar o lattes

Uma vez criado o currículo lattes, você deve atualiza-lo com frequência.

Pelo menos uma vez a cada três meses é legal que você leve alguma atualização, conforme os passos abaixo:

Como formatar seus artigos científicos e trabalhos acadêmicos de forma automática

Por fim, a sensação de publicar um artigo científico e cadastrar no lattes é indescritível, né?

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