Tudo sobre uma empresa júnior: o que é, por que e como participar

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A empresa júnior é uma ótima forma de conexão entre as teorias da sala da aula e a rotina prática das profissões.


Sumário

  1. O que é uma empresa júnior?
  2. Por que entrar em uma empresa júnior?
  3. Como funciona uma empresa júnior?
  4. Como entrar em uma empresa júnior?
  5. Como montar uma empresa júnior?

O percurso da jornada acadêmica tem muitas oportunidades diferentes, desde projeto de extensão, iniciação científica até empresa júnior.

Mas, espera aí, eu falei empresa júnior. Você sabe como funciona e para quê serve esse tipo de empresa?

Bom, se você ainda não sabe, chegou a hora. Pega seu café e vem aprender tudo sobre empresa júnior: o que é, como funciona e quais os benefícios.

Se, no final, você se interessar em participar de uma, deixei dicas para entrar em uma empresa júnior, beleza? 🙂

O que é uma empresa júnior?

De forma geral, uma empresa júnior é uma associação sem fins lucrativos composta por estudantes de um ou mais cursos da graduação de uma instituição de ensino superior.

A Lei nº 13.267 de 6 de abril de 2016 é que disciplina a criação das empresas juniores com funcionamento perante as instituições de ensino superior.

De forma prática, a funcionalidade central da empresa júnior é prestar serviços e desenvolver projetos para outras entidades (privadas e públicas) e para a sociedade de forma geral.

No entanto, o objetivo principal desse tipo de empresa é promover o conhecimento e o crescimento pessoal e profissional de seus membros.

Além disso, a empresa júnior cria uma conexão entre o mercado de trabalho e as instituições de ensino superior a partir de duas perspectivas diferentes: i) em primeiro lugar, conecta as teorias e os aprendizados das salas de aula com a prática das profissões; ii) cria um ponto de contato entre empresas e universidades.

Um ponto importante é que todo faturamento da empresa júnior (que não tem fins lucrativos) deve ser investido na capacitação de seus membros voluntários.

Em sua estrutura, uma empresa júnior é bastante semelhante às outras organizações: tem princípio de regulamentação própria e governança corporativa.

No entanto, como é uma organização sem fins lucrativos (mas educativos), recebe isenção de diversos impostos. Além do mais, não tem custos com aluguel, luz, água e telefone, já que funciona dentro da estrutura da própria universidade.

O que é o Movimento Empresa Júnior (MEJ)?

Como você já sabe, desde 2016, através da Lei nº 13.267, as empresas juniores recebem reconhecimento e regulamentação. No entanto, mais do que simples regulamentação, essa lei representa um grande avanço na segurança jurídica dessas empresas.

Isso porque, desde o final dos anos 80, existe um movimento de diversas empresas juniores, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) que forma uma grande rede de empreendedorismo, com membros espalhados por todo país.

A missão do MEJ é formar, por meio da vivência empresarial, lideranças comprometidas e capazes de transformar o Brasil em um país empreendedor.

E os dados do MEJ são realmente impressionantes: desde 2010, a rede de empresas juniores do MEJ já impactou mais de R$ 70 milhões na economia brasileira.

E o melhor de tudo isso é que todo esse dinheiro foi revisto na educação empreendedora desses estudantes.

Por que entrar em uma empresa júnior?

A empresa júnior tem um papel ativo no desenvolvimento da sociedade local, proporcionando serviços acessíveis à comunidade. Agora, se ligar em criar uma associação assim na sua universidade ou escola técnica, é preciso considerar alguns pontos importantes.

plataforma

Como funciona uma empresa júnior?

Como o próprio nome sugere, a empresa júnior funciona, de fato, como uma empresa. Destinam-se seus projetos e serviços para pequenas e microempresas nas mais diversas áreas de atuação.

Como é uma entidade sem fins lucrativos, as pessoas membros da empresa júnior não podem receber salários ou bolsas em dinheiro. Todo lucro deve ser aplicado em capacitações, treinamentos e manutenção da empresa.

Sem dúvida, essa é a grande diferença entre uma empresa tradicional e a empresa júnior: ao invés de gerar lucro para os sócios, o foco é no aprendizado pessoal e profissional de seus membros.

É importante ressaltar que todas as atividades das empresas juniores são desenvolvidas sob a supervisão de profissionais e professores especialistas nos assuntos. Ou seja: todas as atividades recebem orientação de um professor.

Como qualquer outra organização, a empresa júnior precisa receber o registro com CNPJ. O custo inicial de abertura, de forma geral, costuma ser pago pela própria faculdade.

No entanto, há casos em que a abertura da empresa demandou um recurso maior e estudantes fizeram uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar dinheiro.

Em relação à estrutura, as empresas juniores seguem um modelo clássico funcional: com departamentos de RH, marketing e presidência.

Sendo assim, existem certos níveis hierárquicos dentro da empresa júnior. No entanto, todas as pessoas têm direito a voto e a dar sua opinião nas tomadas de decisões

A diferença, entretanto, é que os cargos devem ser ocupados exclusivamente por estudantes da graduação eleitos por um período específico (que pode ser anual ou semestral).

Um ponto essencial é que as empresas juniores não contam como um estágio remunerado, já que são um tipo de trabalho voluntário.

Como entrar em uma empresa júnior?

Em primeiro lugar, para participar de uma empresa júnior, a pessoa deve estar vinculada a um curso da graduação da instituição de ensino superior.

Além disso, deve participar de um processo seletivo. De forma geral, os processos seletivos são bastante semelhantes aos processos para entrar em uma empresa tradicional: prova de conhecimentos gerais, entrevista, redação, dinâmicas em grupo e por aí vai.

Contudo, as etapas de cada processo seletivo dependem de cada empresa júnior. Muitas delas, inclusive, divulgam os formatos dos processos seletivos nas próprias páginas.

Deve-se ter em mente que, nesse processo, o importante é demonstrar a capacidade de trabalhar em grupo, a disposição para aprender e se desenvolver e a vontade de empreender.

É importante é prestar atenção no prazo de abertura das inscrições dos processos seletivos. Normalmente, eles acontecem próximo ao final dos semestres da faculdade.

Afinal de contas, é o momento em que os membros antigos podem sair da empresa júnior e abrir vagas para novas pessoas.

Como montar uma empresa Júnior

Tenha um documento contendo tais informações:

  • Projeto;
  • Plano de negócio;
  • Membros da equipe;
  • Crédito financeiro e;
  • O que vocês desejam da instituição de ensino.

Crédito e receita

Toda empresa precisa de dinheiro para começar, né? Na empresa júnior, o crédito é crucial pro negócio funcionar. Esse dinheiro pode vir de várias fontes, tipo doações de instituições governamentais ou não governamentais, contratos com o poder público, empresas, agências, convênios, doações de organizações civis, e até rendimento de aplicações.

Criar uma empresa júnior é o primeiro passo pra aprender como é abrir um negócio de verdade. A vantagem é que o investimento é baixo, todo mundo tem a chance de aprender a gerenciar as coisas na prática, de um jeito tranquilo.

Se a empresa júnior for crescendo de forma sustentável, lá na frente dá até pra pensar em criar uma empresa formal, que além de beneficiar a sociedade, também traz dinheiro pros profissionais envolvidos.

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