Linguagem verbal e não verbal — quando apenas um dos tipos não é suficiente

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A linguagem verbal e não verbal é usada quando apenas as palavras ou símbolos não são suficientes para enviar a mensagem. Por isso, as pessoas usam os dois ao mesmo tempo.


Sumário

  1. O que é linguagem?
  2. Elementos essenciais da linguagem
  3. Funções de linguagem
  4. Tipos de linguagens
  5. Qual é a diferença entre linguagem verbal e não verbal?
  6. A Mettzer pode te ajudar a fazer seu trabalho

Sabe quando existem situações que só palavras não são suficientes para expressar?

Pois bem. Essas são as situações perfeitas para a linguagem mista. Ou seja, a linguagem verbal e não verbal, que usa simultaneamente os dois tipos de linguagem.

Esse artigo vai te explicar o que é, quais as funções e os tipos de linguagem. Com foco especial no tipo de linguagem mista 🙂

O que é linguagem?

Para começar, é importante compreender o conceito de linguagem. De forma geral, linguagem é o conjunto de formas que as pessoas usam para se comunicar.

Então, a comunicação é a finalidade principal de todos os tipos de linguagens. Para isso, as pessoas em diferentes contextos organizam diversos padrões de combinações de signos linguísticos.

Os idiomas e os alfabetos são exemplos clássicos desses padrões de linguagem para possibilitar a comunicação entre as pessoas.

O professor Evanildo Bechara, na Moderna Gramática Portuguesa, define a linguagem como “qualquer sistema de signos simbólicos empregados na intercomunicação social para expressar e comunicar ideias e sentimentos“.

Ou seja, a linguagem é a estrutura essencial para viabilizar a comunicação — seja através da linguagem verbal ou da linguagem não verbal.

Todos os temas que envolvem linguagens giram em torno da comunicação. Afinal de contas, tudo começa com a necessidade que as pessoas têm de se comunicar umas com as outras.

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Elementos essenciais da linguagem

Assim, para se estabelecer o processo de comunicação, a linguagem precisa ter os seguintes elementos:

Emissora É a pessoa responsável por enviar e transmitir a informação, a partir de uma necessidade específica — seja de expressar um sentimento ou transmitir um conhecimento, por exemplo.
Receptora É a pessoa que recebe a informação e que a interpreta de acordo com suas experiências, conhecimentos e sentimentos.
Canal É o formato em que se transmite a informação, seja por meio de palavras ou de expressão corporal.
Código É o signo escolhido para um determinado tipo de linguagem
Mensagem O que quer ser dito ou expressado
Contexto Em qual situação são expressos os signos visuais e falados

Funções da linguagem

A partir disso, existem seis diferentes funções da linguagens, uma para cada um dos seis elementos da comunicação.

Função emotiva ou expressiva

A função emotiva ou expressiva se concentra em quem envia a mensagem, ou seja, a pessoa emissora. O objetivo principal é passar suas emoções e opiniões. 

Em geral, é possível encontrar essa função em diários, entrevistas, poemas e autobiografias.

Características principais:

  1. Presença da primeira pessoa do discurso;
  2. Uso de pontos de exclamação e reticências, pois acentuam o aspecto emotivo;
  3. Presença de interjeições.

Função poética

É bastante comum confundir a função poética com a emotiva. No entanto, a poética se concentra na mensagem, tanto na estética quanto na estrutura. Ou seja, o que importa é como a pessoa emissora está transmitindo a mensagem.

Esse tipo de função está nos poemas, obras literárias e letras de músicas.

Características principais:

  1. Linguagem mais conotativa, com palavras mais elaboradas;
  2. Ritmo e melodia são muito importantes;
  3. Presença de metáforas, hipérbole e figuras de linguagem

Função fática

Na função fática não importa o emissor ou a pessoa receptora. Assim, se concentra totalmente no canal. O importante é que a comunicação aconteça. 

Você pode encontrar esse tipo de função em conversas e cumprimentos.

Características principais:

  1. Presença de interjeições e onomatopeias para garantir a interação;
  2. Presença de ponto de interrogação em sentenças interrogativas. 

Função referencial

A função referencial ou função denotativa tem o objetivo de anunciar, referenciar e informar. Então, se concentra no assunto que está sendo falado.

É possível encontrá-la em notícias, artigos científicos e livros didáticos.

Características principais:

  1. Linguagem clara e objetiva;
  2. Presença da 3ª pessoa do discurso;
  3. Baseada em dados concretos e fatos.

Função conativa

Essa função é centrada naquele que recebe a mensagem, ou seja, na pessoa receptora. O objetivo principal é influenciar ou afetar quem recebe a mensagem. Ou seja, convencer a pessoa receptora.

É possível encontrar esse tipo de função em propagandas, discursos políticos e publicidades.

Características principais:

  1. Presença da 2ª ou 3ª pessoa;
  2. Uso dos verbos no imperativo;
  3. Grande presença de pontos de exclamação.

Função metalinguística

A função metalinguística se concentra no código. Ou seja, é uma função de explicação. Isso significa que ela explica uma mensagem usando a própria mensagem.

Esse tipo de função está nos filmes, nas propagandas, nos sinais de trânsito e nas pinturas.

Características principais:

  1. Sua função é explicativa;
  2. Presença da linguagem dentro da linguagem.

Tipos de linguagens

Nesse contexto, existem três tipos diferentes de linguagem:

Linguagem verbal

A origem da palavra nos dá indícios importantes sobre o seu significado. O termo “verbal” tem origem no latim “verbale” que significa palavra.

Isso significa que a linguagem verbal usa as palavras para efetivar a comunicação.

Sendo assim, a linguagem verbal compreende duas modalidades diferentes: a linguagem escrita e a falada (ou oral).

Esse conceito pode ser um pouco contra intuitivo para quem relaciona o termo “verbal” ao verbo verbalizar, no sentido único da oralidade. Então, além das palavras faladas, também compreende todas as palavras escritas.

Quer dizer, sempre que uma pessoa fala com outra ou quando escreve e lê mensagens está usando palavras para se comunicar. Ou seja, está usando a linguagem verbal.

Isso significa que artigosrevistas, livros, seminários, reportagens, filmes e conversas são exemplos de linguagem verbais.

Linguagem não verbal

A linguagem não verbal é o processo de enviar e receber mensagens sem usar palavras — sejam elas faladas ou escritas.

Ela está muito presente em quase todos os lugares, como, por exemplo, a simbologia nas luzes do semáforo e o que elas significam.

Ou seja, a linguagem não verbal não precisa de palavras para a transmissão de informações. Ela é constituída por índices, signos e símbolos visuais/sonoros estabelecidos socialmente.

Linguagem verbal e não verbal

Como o próprio nome sugere, a linguagem verbal e não verbal — também chamada de mista ou híbrida — usa simultaneamente as duas modalidades de linguagem para emitir uma mensagem.

Ou seja, é a mistura entre a linguagem verbal e a não verbal. Um ótimo exemplo de linguagem mista são as histórias em quadrinhos.

Olha só essa tirinha do Armandinho:

linguagem verbal e não verbal
Tirinha – Armandinho

Como você pode perceber, na tirinha do Armandinho a linguagem verbal e não verbal se aliam de forma harmônica. É possível dizer, inclusive, que elas se complementam.

A ideia ao utilizar esse tipo de linguagem é a de ampliar as possibilidades de comunicação. Se você perceber, apenas um dos tipos de linguagem não seria suficiente para repassar a mensagem que se pretende. Por isso, foi necessário unir as duas.

Qual é a diferença entre linguagem verbal e não verbal?

Apesar de ambas servirem para comunicar, a linguagem verbal e a linguagem não verbal são essencialmente diferentes. E a principal diferente entre elas consiste no signo que utilizam para efetivar a comunicação.

Como você já sabe, a linguagem verba utiliza palavras — escritas ou faladas, para se comunicar.

A não verbal, por sua vez, utiliza signos exclusivamente visuais. Ou seja, toda estrutura da comunicação não compreende palavras.

Assim, as expressões faciais, os sinais e as placas de trânsito, as pinturas, as danças, os desenhos são exemplos de linguagens não verbais.

Afinal de contas, apesar de não usar palavras, também enviam mensagens para quem está vendo. Os emojis é um exemplo bastante comum desse tipo de linguagem:

Emojis – exemplos de linguagem não verbal

Quem não conhece e usa essas carinhas em seus aplicativos de mensagens, não é? Além de comunicarem, de forma assertiva, um sentimento ou pensamento, os emojis são ótimos para comunicações rápidas.

É importante ter em mente que também é possível utilizar as duas modalidades de linguagem juntas. É o que se denomina de linguagem mista: a união de verbal com não verbal.

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