O ISBN – International Standard Book Number – é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros.
Confira todos os tópicos desse artigo:
1- O que é o ISBN?
O ISBN – International Standard Book Number – é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros.
Certamente você já viu algo sobre o ISBN, mas talvez não o conheça de forma detalhada.
Especialmente para quem está publicando revistas científicas é importante saber mais a fundo sobre esse código.
Além disso, conhecer o código nos traz mais facilidade para utilizá-lo, como em citações e referências bibliográficas.
Assim também é para quem está trabalhando no TCC, monografia ou qualquer trabalho acadêmico que posteriormente será inserido no currículo lattes.
Pensando nisso, escrevemos esse conteúdo especial e completo, elaborado com base em informações oficiais.
Para tanto, utiliza os critérios de autoria, país, editora, e edição, quando for o caso.
Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras.
Deste forma, barreiras como a língua são eliminadas, facilitando a circulação e comercialização das obras.
No ano de 2017, a última atualização do site da Agência Brasileira do ISBN, estavam cadastrados 1.865 Editores Pessoa Física Cadastrados, 1.362 editores Pessoa Jurídica Cadastrados, e 96.131 números de ISBN atribuídos.
É, portanto, um código que envolve números altos.
O número do ISBN pode se repetir?
Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica àquela obra e edição, não se repetindo jamais em outra.
Deste modo, a versatilidade do sistema facilita a interconexão de arquivos, a recuperação e a transmissão de dados em sistemas automatizados.
Por isso ele é adotado internacionalmente.
Utilizar o ISBN simplifica a busca e a atualização bibliográfica, concorrendo para a integração cultural entre povos e países.
2- Um breve histórico
Criado em 1967 por editores ingleses, o sistema passou a ser amplamente empregado, tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas.
Já em 1972 ele foi oficializado como norma internacional pela International Organization for Standartization – ISO 2108 – 1972.
Desde a sua criação seu propósito tem sido facilitar cadeias de abastecimento de livros.
Entretanto, como o ambiente digital altera a forma como as cadeias de abastecimento irão se desenvolver, há, entre alguns editores, incertezas quanto ao papel do ISBN neste mercado.
Um dos princípios do ISBN é o de identificar um único produto, como, por exemplo, uma edição de um livro.
Isto tem facilitado descobertas e aquisições, além de possibilitar o comércio eletrônico, a distribuição e a agregação de informações de produtos e informações de relatórios de venda.
A norma padrão do ISBN sempre solicita que as diferentes formas de um produto de uma publicação, quando disponibilizadas separadamente, tenham números de ISBN separados.
Quem cria o ISBN?
O sistema ISBN é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta, coordena e delega poderes às agências nacionais designadas em cada país.
Ademais, desde 1978, a Fundação Biblioteca Nacional representa a Agência Brasileira, com a função de atribuir o número de identificação aos livros editados no país.
3- Como se forma o código?
O ISBN é um código de treze dígitos, por exemplo: ISBN 978 – 85 – 333 – 0227 – 3, desde 1° de janeiro de 2007 que permitiu identificar o livro e o número de controle foi recalculado.
Desta forma, todos os livros publicados a partir de 1° de janeiro de 2007 já vem saindo o ISBN de 13 dígitos, e não mais de 10, como era até então.
O objetivo dessa alteração foi aumentar a capacidade do sistema, devido ao crescente número de publicações, com suas edições e formatos.
Depois dessa alteração todos os sistemas automatizados precisam estar adaptados ao novo sistema, porque o comercial já não trabalha mais com os 10 dígitos.
Como é atribuído ISBN para livros eletrônicos?
O ISBN 13 dígitos é atribuído a qualquer formato de publicação, dentro das normas para atribuição de ISBN.
ISBN no código de barras
O código de barras é uma representação gráfica do número ISBN.
Assim como o ISSN, a decodificação dos dados é realizada por um leitor de código de barras comum (o mesmo encontrado em supermercados).
Em outras palavras, o código de barras é criado a partir do número de ISBN atribuído a sua obra.
É utilizado principalmente em publicações impressas. Eles são importantes para os sistemas de controle de estoque de livrarias e editoras.
Portanto, se pretende vender seu livro fisicamente em livrarias do comércio varejista, o código de barras é obrigatório.
Já para eBooks, apenas a representação numérica é suficiente.
Exemplo de ISBN no código de barras

4- Que tipos de publicações recebem ou não recebem o ISBN?
Esse tipo de verificados é cheio de detalhes e poréns mesmo. Por isso elaboramos uma listinha dos tipos de publicações.
Então, caso você ainda tenha dúvidas se a sua publicação se encaixa ou não, pode conferir abaixo.
Lembrando que compete a Agência Internacional coordenar e supervisionar a nível mundial o sistema ISBN
Publicações que recebem ISBN
- anais, seminários, encontros….( recebem ISBN para cada volume e recebem ISSN pelo título da série, que permanecerá o mesmo para todas as partes ou volumes da série.
Quando um ISBN e um ISSN são atribuídos à mesma publicação, devem estar claramente identificados );
- apostilas de concursos;
- artigos de uma publicação em série específica (não a publicação em série na sua totalidade).
Quando os artigos individuais forem separadamente disponibilizados por um editor, estes estarão qualificados como publicações e receberá um ISBN.
- aplicativos para e-book ( livros eletrônicos), desde que possuam conteúdo textual significativos e possam ser considerados uma publicação monográfica e disponível para o público. Imagens em movimento e som, podem ser incluídos.
- áudio livros, seja físico ou acessível na internet, para que sejam baixados ou redistribuídos;
- aulas e cursos em vídeo somente se forem educacionais e comercializados (enviar o material para análise da Agência).
- capítulos individuais separados e disponibilizados pelo editor e catálogos de exposição com texto explicativo.
- diário de bordo vinculado estritamente a projetos educacionais – ensino fundamental.
- discursos ( versão textual tornada pública);
- guias.
- livros de arte e livros ilustrados com uma página de título e/ou texto ou legendas.
- mapas (especificando sua escala) e atlas;
- publicações em braille, publicações eletrônicas, na Internet ou em suportes físicos (fitas lidas por máquinas, disquetes ou em CD Rom).
- livros em fita cassete, CD, DVD (audiolivros) (livros falantes);
- publicação infanto juvenil (jogos e passatempos que contenham atividades educacionais) (é obrigatório o envio de tais publicações para análise da Agência ).
- software educacional ou instrutivo.
- relatórios (que são públicos).
Publicações que não recebem ISBN
- agendas (pura e simplesmente).
- aulas, cursos (em vídeos) exceto educacionais;
- anais de uma instituição (ex: Anais da Biblioteca Nacional).
- anuários ( é periódico).
- boletins informativos eletrônicos ou impressos
- cadernetas escolares; cadernos de programação de congressos.
- calendários, cartilhas de informação e cartazes de propaganda.
- CD de música ou de jogos.
- diário de bordo somente para anotações.
- documentários e documentos pessoais.
- e-mails e outras correspondências digitais.
- estatutos, balanços de sociedades e de diretorias de empresas.
- mudança na cor de capa ou tipo de letra da publicação (já editada), correção ortográfica ( o ISBN permanece o mesmo).
- reimpressão pura e simples (sem alteração no texto).
- relatórios internos e roteiros.
- software, filmes, vídeos, DVDs ou transparência para qualquer fim que não Educacional ou de -instruções.
- tabelas de horários, tarifas; documentos pessoais, cartões de felicitações.
- trabalhos de final de cursos: teses, monografias, dissertações.
5- Qual a importância de um livro ter o ISBN?
Especialmente facilitar que a obra seja encontrada e distribuída, como comentamos acima.
Por exemplo: se você quiser que seu livro seja revendido nas livrarias, precisará ter o ISBN.
Alguns sites ou redes sociais focadas em livros, por sua vez, também exigirão.
Assim, por mais que não seja obrigatório ter um ISBN, é aconselhado. Como o custo é relativamente baixo, vale a pena.
6- Diferenças entre ISSN, ISBN, DOI e ORCID
Mesmo que o ISBN seja um identificador importante, ele não é o único que cumpre as funções que falamos acima.
É normal termos dúvidas em relação aos demais.
Especialmente a confusão entre ele o ISSN, porque eles realmente se parecem muito.
Objetivamente, enquanto o ISSN é atribuído somente às publicações seriadas, o ISBN é atribuído a livros ou outras publicações monográficas.
Veja este quadro sintetizado com os quatro identificadores:

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