A Plataforma Sucupira é uma ferramenta que permite o acompanhamento e avaliação periódica dos programas de pós-graduação.
Confira todos os tópicos desse artigo:
1. O que é a Plataforma SUCUPIRA?
A Plataforma Sucupira é uma ferramenta de atualização e compartilhamento de informações acadêmicas.
Assim, a CAPES consegue realizar o acompanhamento e as avaliações periódicas sobre os dados dos programas de pós-graduações existentes no país de forma mais eficiente.
Além disso, a plataforma funciona também como uma base de referência para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
Seu uso tem sido recorrente em nossa rotina de pesquisa. Muitos dados e informações necessárias para a gestão de pesquisas está nas avaliações constantes na plataforma.
Ainda que o destaque da plataforma seja o Qualis Periódicos, tanto para pesquisadores quanto para alunos em face de TCC e monografia, as demais ferramentas e até mesmo a origem do nome e do desenvolvimento dela são interessantes de serem conhecidos.
Desta forma, pensando que nem sempre temos acesso à essas informações completas, elaboramos esse material baseado em dados oficiais da Plataforma e da CAPES.
Por que foi criada a Plataforma Sucupira?
Lançada em 2014, teve desde o início essa intenção de ser uma ferramenta para coletar informações, realizar análises e avaliações e ser a base de referência do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
Por isso, em entrevista o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, deixou claro que o antigo sistema era pouco capaz de acompanhar os avanços da pós-graduação nos últimos anos.
Ainda, em matéria publicada no site da CAPES, afirmou:
“Temos uma taxa de crescimento de 20% por triênio. Isso significa que provavelmente chegaremos a mais de 6 mil cursos na próxima Trienal. Permitir que todos esses dados fiquem permanentemente disponíveis será muito importante”.
A atual plataforma disponibiliza em tempo real e com muito mais transparência as informações, processos e procedimentos que a CAPES realiza no SNPG para toda a comunidade acadêmica.
Ainda propicia a parte gerencial-operacional de todos os processos, permitindo maior participação das pró-reitorias e coordenadores de programas de pós-graduação.
Avanços alcançados nos processos da CAPES
Neste sentido, o ministro Paim destacou na mesma entrevista para matéria publicada no site da CAPES, que o sistema dá visibilidade à expansão da pós-graduação brasileira.
“A Plataforma Sucupira fará com que todas as informações da pós sejam publicamente acessíveis e que os nossos esforços se tornem visíveis. É importante lembrar que tivemos um crescimento de 50% de cursos nos últimos seis anos, e somente a Região Norte teve um aumento de 40% nos últimos três anos”.
Objetivamente, o sistema visa:
- Maior transparência dos dados para toda a comunidade acadêmica;
- Redução de tempo, esforços e imprecisões na execução de avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG);
- Maior facilidade no acompanhamento da avaliação;
- Maior confiabilidade, precisão e segurança das informações;
- Igualmente, o controle gerencial mais eficiente.
Melhorias para as Instituições de Ensino (IES)
Além das melhorias citadas acima nos processos da CAPES, para as IES a plataforma consegue melhorar os processos com os seguintes objetivos:
- Em primeiro lugar, vida a facilidade e simplicidade no processo de coleta/envio das informações;
- Além da imediata visibilidade das informações da instituição;
- Maior agilidade no processo de solicitações e facilidade na comunicação junto a CAPES;
- Melhor acesso e maior disponibilidade de informações sobre todo o SNPG para elaborar metas, ações e políticas institucionais e respectivos planos de desenvolvimento;
- Envio de informações continuamente em tempo real ao longo do ano;
- Por fim, a possibilidade de integração com sistemas de registro acadêmico-corporativos.
Por isso, conforme o diretor de Avaliação da Capes, Livio Amaral, a transparência e a publicidade são dois dos avanços significativos oferecidos pela nova plataforma.
Para ele:
“A busca da transparência sempre foi o ponto fundamental sobre a avaliação da pós-graduação. Temos que ter os dados transparentes e tudo que fazemos e produzimos na pós-graduação deve ser de acesso à sociedade no seu todo” (Livio Amaral).
2. Plataforma Sucupira e Qualis Periódicos
Dentro da plataforma Sucupira, o item que mais ganha destaque para quem trabalha com pesquisa é o qualis-Periódicos.
É o módulo que permite a classificação e consulta ao Qualis das áreas, bem como a divulgação dos critérios utilizados para classificação de periódicos
Ele é um sistema usado para classificar a produção científica dos programas de pós-graduação e dos seus periódicos no que se refere aos artigos publicados em periódicos científicos.
Pra que serve?
A função do QUALIS é exclusivamente avaliar a produção científica dos programas de pós-graduação.
Qualquer outro uso fora do âmbito de avaliação dos programas de pós-graduação não é de responsabilidade da CAPES.
3. Como realizar a consulta da qualis CAPES na plataforma Sucupira?
Para saber qual é a classificação de um periódico, é necessário acessar a Plataforma Sucupira da Capes. Conforme o tutorial abaixo:

Portanto, existem três possibilidades principais de busca, quais sejam:
1- Por ISSN do Periódico
O International Standard Serial Number (ISSN) é uma combinação de oito números que tem como finalidade reconhecer e especificar o título de uma publicação científica ordenada em âmbito internacional.
Caso você tenha o ISSN do periódico que deseja consultar, basta digitar o código na área de busca e conferir a sua classificação.
2- Por título do periódico
Se você não souber o ISSN do periódico, é possível consultar a classificação por meio do título.
É normal encontrar diferentes avaliações para um mesmo periódico. Neste caso, confira o título e o ISSN e, caso a alteração persista, é porque as diferenças expressam a pertinência do conteúdo para uma determinada área.
3- Por classificação ou área de avaliação
O sistema oferece alguns filtros que limitam a pesquisa dos periódicos de acordo com o estrato ou a área escolhidos.
Os resultados aparecerão em ordem alfabética, por título.
Como todos os resultados mostrarão apenas os periódicos da área pesquisada, você só precisa ficar atento às versões on-line e impressas.
4. Desenvolvimento da plataforma Sucupira
A Plataforma Sucupira foi desenvolvida em parceria entre a Capes e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Já em maio de 2012, as duas instituições firmaram termo de cooperação para o desenvolvimento de um sistema voltado a coletar informações dos programas de pós-graduação em tempo real. Além de estabelecer os procedimentos de avaliação com transparência para toda a comunidade acadêmica.
5. A origem do nome da Plataforma Sucupira
A escolha do nome da Plataforma foi uma forma de homenagear o professor Newton Sucupira, autor do Parecer nº 977 de 1965.
Tal documento, hoje conhecido como “Parecer Sucupira”, conceituou, formatou e institucionalizou a pós-graduação brasileira nos moldes como é até os dias de hoje.
Newton Lins Buarque Sucupira nasceu em Alagoas em 9 de maio de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro em 26 de agosto de 2007.
Tendo em vista que sua vida sempre se voltou à universidade, com formação e interesse em história e filosofia da educação, tornou-se referência enquanto pensador da educação brasileira.
Assim, o professor foi reconhecido pela consistência da fundamentação, rigor e detalhamento na escrita dos seus pareceres no Conselho Federal de Educação (hoje CNE).
6. Plataforma de busca automática de editais
Neste sentido, ainda que a plataforma sucupira nos oferece uma base de dados bastante ampla e relevante, ela não permite a pesquisa automatizada de editais.
Para isso, o Mettzer desenvolveu um sistema de busca automatizada de editais que potencializa a captação de novos recursos.
Nele, novos editais são notificados de acordo com as suas preferências.
Tenha acesso a inúmeros editais de fomento e impulsione as suas pesquisas agora mesmo!
Concordo plenamente com a avaliação
Essa plataforma carece de maior integração com o que já está dado na rede. São muitas redundâncias cuja alimentação prejudica a eficiência das rotinas das secretarias e coordenações. Algumas instituições fazem uso de sistemas de gerenciamento próprios em paralelo, o que duplica desnecessariamente. Porque não temos algo integrado, alimentado pelos pesquisadores de forma individual? Se assim fosse, em analogia às redes sociais, o cadastro e gestão dessas informações seria muito mais proveitoso.