5 dicas de como fazer um relatório para qualquer atividade

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Como fazer um relatório da experiência é tão importante quanto a própria experiência. Veja nossas dicas.


As experiências práticas costumam ser muito ricas para as pessoas. Especialmente para estudantes.

Afinal de contas, elas unem os aprendizados da faculdade com a prática profissional. 

Os relatórios ajudam a fixar a conexão entre esses dois lados, já que as pessoas devem relacionar as atividades desenvolvidas aos aprendizados obtidos nas experiências. 

Se você está pensando “mas, como fazer um bom relatório?

Nisso eu posso te ajudar. Esse post vai te contar 5 boas dicas para isso.

Se ficar com dúvidas, é só me escrever, ok? 🙂

Quais os objetivos de fazer um relatório?

O relatório é um tipo de trabalho que serve para expor os resultados e as experiências de alguma atividade.

Então, de forma geral, apresenta as informações de forma descritiva e expositiva.

Nesse sentido, pode-se utilizar o relatório acadêmico para apresentar as conclusões de uma pesquisa científica. Ou, então, para expor os resultados de alguma experiência ou entrevista.

Quer dizer, o objetivo principal de um relatório é, como o próprio nome sugere, relatar sobre alguma experiência ou situação.

O tipo mais comum é o relatório de estágio, em que as pessoas universitárias relatam a experiência que tiveram dentro do local do estágio.

Nesses casos, o relatório também pode ser uma forma de avaliação e um pré-requisito para concluir a graduação.

Estrutura de um relatório

Agora que já falamos um pouco sobre o conteúdo, vamos pensar na estrutura do relatório. 

As estruturas são importantes porque te guiam no percurso da escrita. Além do mais, te ajudam a não esquecer de nenhum elemento importante.

Então, vamos fazer as pazes com estruturas? <3 

Quando é um trabalho acadêmico, o relatório deve ter características acadêmicas. E como tal, deve obedecer certo rigor metodológico.

Contudo, diferente de alguns trabalhos, o relatório não precisa obedecer a uma estrutura rígida. Então você pode ficar livre para entender o que encaixa melhor para você e para a sua realidade.

Um ponto bem importante nisso é verificar o que a professora espera desse relatório: qual é a estrutura que ela solicitou? o que deve compreender?

A partir disso, você pode escolher uma estrutura que mais se adequa às suas necessidades.

De todo modo, vamos deixar aqui nossa sugestão de estrutura:

Você também pode utilizar outros elementos pré-textuais como agradecimentodedicatóriaepígrafe, lista de gráficos, lista de tabelas, lista de imagens, lista de abreviaturas e siglas, etc.

Dicas de como fazer um relatório

Antes de mais nada, você deve ter em mente que o mais importante é: o seu relatório é seu, por isso deve representar você e a sua experiência.

Então foque em deixar isso claro para quem for ler. 

Agora vamos às dicas:

Comece o relatório a partir de um modelo da Mettzer

Em primeiro lugar, você pode começar seu trabalho a partir de um modelo de relatório da Mettzer.

Com o modelo da Mettzer, você só precisa incluir o conteúdo do seu trabalho. Pode deixar a formatação com a gente! 🙂

Afinal de contas, o editor de texto formata todo trabalho de forma automática nas normas da ABNT.

Assim, sobra tempo para o que é realmente importante: o conteúdo do seu relatório.

Formatação do relatório nas normas da ABNT

A formação da ABNT dos relatórios não têm nenhum segredo, ela deve seguir o formato já conhecido:

Texto
  • Tipo de Fonte: Arial ou Times New Roman
  • Tamanho da fonte: 12
  • Espaçamento entre as linhas: 1,5 (sem espaçamentos extras antes e depois)
  • Alinhamento do texto: Justificado
  • Recuo do início do Parágrafo: 1,25 cm
  • Tamanho da fonte em textos especiais*:  10

* Os textos especiais são citações diretas longas, notas de rodapé, referências no sistema numérico, natureza do trabalho, títulos de ilustrações, fontes de ilustrações e conteúdo de ilustrações como gráficos e tabelas.

Margens da página
  • Superior: 3 cm
  • Esquerda: 3 cm
  • Direita: 2 cm
  • Inferior: 2 cm
Tamanho da página
  •  Formato A4

Foque nos objetivos do seu relatório

Você já sabe que todos os relatórios têm um objetivo principal, certo?

Pois bem. Todas as suas atividades devem se voltar ao cumprimento desse objetivo.

Quando estiver escrevendo algum item do conteúdo do relatório, questione-se se isso é necessário para cumpri-lo.

Use algumas listas para direcionar o conteúdo

Alimente listas ao longo da experiência que você precisa relatar.

Por exemplo, você pode listar as habilidades que você está desenvolvendo. Ou então, pode listar as dificuldades que encontrou pelo percurso. Depois, pode ir aprofundando, quais dificuldades foram se resolvendo no percurso e quais não se resolveram. 

Pode listar também as principais tarefas que você desenvolveu e os pontos que te chamaram atenção. 

Por fim, pode ligar as suas expectativas iniciais e quais foram (ou não) cumpridas. As hipóteses são infinitas. Quanto mais listas fizerem sentido para seu trabalho, mais detalhado o relatório pode ficar. 

A lista se difere de um diário porque você anotará apenas termos objetivos. Isso facilita bastante. 

Escreva o conteúdo do relatório a partir da estrutura

Na introdução você deve contextualizar a experiência e os objetivos do relatório.

Na descrição de tempo-espaço você deve contar o contexto social-histórico-político, missão e visão (se for uma empresa), valores, números e fatos importantes.

Já na descrição das atividades, use seu diário e descreva todas as tarefas e aprendizados, sustentando os objetivos traçados.

E na conclusão, faça um resumo apresentando os resultados e suas considerações finais.

Caso você tenha utilizado citações ou conteúdo de outros lugares, não se esqueça das referências.

Quanto ao número de páginas, escreva o suficiente para cumprir com os objetivos. Tenha atenção para não ocultar informações importantes e para não se estender demais.

Preste atenção no estilo de escrita do relatório

Escreva com clareza e objetividade. Utilize as normas da ABNT para formatação e demonstre o seu estilo pessoal usando as suas próprias palavras.

Ao contrário da monografia e do TCC, você pode usar a primeira e a terceira pessoa do singular.  Por isso, não há necessidade de escrever o texto de modo impessoal ou chamar a si próprio como “o autor”.

O mais importante é você manter uma estrutura lógica para o seu relatório com início, meio e fim.

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